“A Poesia é, antes de mais nada, linguagem: uma linguagem amimada pela emoção; intensi - cada pelo ritmo, transgurada pela metáfora”
(DAVID MOURÃO FERREIRA)
A cada Poeta a sua de nição de Poesia….Em cada de nição, a identidade de um Poeta… Carmen Cardin, poetisa, cabe, inteirinha, nesta de nição: envolve as palavras de ritmo, borda-as com metáforas e anima-as com emo - ção!!!! Sigamo-la!! Ouçamo-la! Abramos mente e coração e penetraremos no seu universo “de cortinas de incenso” que louvam a Vida, o Amor, o Criador! Escrever é, natural - mente, trabalho solitário, mas não é uma via - gem solitária... Os poemas de Carmen Cardin confrontam-nos com o contexto humano, com o outro, indo ao encontro do outro, achando assim, a chave de si mesma e do Mundo… Com a sua sensiblidade apurada e a acutilân - cia do seu olhar, absorve o Mundo, inspira-o longamente e expira-o depois, devolvendo - -nos, em baforadas, o pulsar da Verdade e do Sonho... Nada ca fora dos seus poemas… A eles, tudo aporta; neles, tudo se funde; por eles, tudo se recria… Falar da obra de Car - men Cardin é falar dela, porque a obra É ELA! Delineia os seus contornos, traça o seu porte, desenha os seus princípios, pinta os seus valo - res... Majestosa e simples, vive esta dicotomia, em autenticidade: – Deusa – Vénus e/ou Calí - ope – é também Mulher: – Aspira ao Absoluto, à Plenitude, mas sabe cheirar a terra: – Apela à transcendência e ao sagrado, mas conheceos limites humanos; – Usa uma linguagem clás - sica, mas veste-se de Romantismo; – Conhece a erudição, mas promove a limpeza das ideias; – Usa uma imagística elaborada, mas insu¬a-a de harmonia e suavidade; Paradoxal? Não!!! Apenas riqueza de contrastes!!! A nível pessoal, ou a nível artístico, procura o compro - misso com o rigor, com a linguagem estética mesmo quando aborda o real mais prosaico... Eleva-nos nos sonhos, mas subreptíciamente, estabelece com o leitor, um pacto autobiográ - co, evocando memórias, derivas, errâncias… Os seus poemas não são experiências pueris, mas frutos amadurecidos que nos devolvem, ora a irreverência ou a fragilidade: ora a pai - xão desvelada ou desencantamento. Será sempre neste carrossel de emoções, nesta fa - ceta intimista (quase confessional...) que des - vendaremos o âmago da sua obra – “ um reli - cário de amor” – e do seu SER – “feito de sóis”, que “ adormece no colo da lua”.. Canta a Vida, o Mundo, a Fé, a Fraternidade…Mais do que deasabafos, mais do que re¬exões, corre, a nível mais profundo, um rio de inquie - tações: querer saber quem É. QUEM SOMOS, O QUE QUEREMOS DAQUI... Ler Carmen Cardin é tornar nossos, os seus trilhos, o seu “sorriso de alma”, o seu caráter, as suas opções... Não distribui conselhos mas desvenda as armas com que poderemos transformar o Homem , a Natureza, o Mundo! Seguindo os seus sinais, tocaremos a Luz e encontraremos os caminhos para as sutilezas da alma.
CONCEIÇÃO LIMA
ISBN/13:
Num. Páginas:
Tamaño:
Encuadernación:
Año:
Editorial:
Idioma:
Temática:
9788555268403
126
160x230
Tapa blanda con solapas
2018-08-08 11:33:52
Autografía
Portugués
Poesía (DC)
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