Este sitio web almacena cookies en tu PC, las cuales se utilizan para recopilar información acerca de tu interacción con nuestro sitio web y nos permite recordarte. Usamos esta información con el fin de mejorar y personalizar tu experiencia de navegación y para generar analíticas y métricas acerca de nuestros visitantes en este sitio web y otros medios de comunicación. Para conocer más acerca de las cookies, consulta nuestra política de privacidad.
Si rechazas, no se hará seguimiento de tu información cuando visites este sitio web. Se usará una sola cookie en tu navegador para recordar tu preferencia de que no se te haga seguimiento.
De encontro ao coração friccionado, — as chamas bípedes do horizonte evaporando-se ao longe. E de encontro ao horizonte, (e por apenas para lá dele a minha sede se aprumar com a voltagem adequada às suas arritmias inatas), — de encontro ao horizonte tudo o que da pele me transpõe o corpo.
Mas se caminho deste modo (aglutinado aos arremessos de projécteis ópticos, perturbante modificação do rosto em átomo desencadeado), — dos passos efectivados de imediato a aderência procurada recrudesce. E ao aflorar-lhe as texturas latentes, ao trazê-las das pegadas funcionais à boca, — espontaneamente eu me identifico traço de inseminação respiratória sobre o solo.
Aos jorros. Resoluto no vigor a acentuar. Fremência e reciprocidade. Pilotagem de uma trajectória que, calibrada por bifurcações ocasionais, me soluciona alastrando por mim adentro um vento produtor de homens e de mulheres acercando-se uns dos outros, — ocupando no mundo, de margem a margem, a nitidez do côncavo do bornal envolvente. Céu para toda a vida.
(…)
Paulo M. C. Ferreira nasceu em Lisboa, em 1949. Embora licenciado em Arquitectura, nunca exerceu a profissão de arquitecto. Por necessitar de algum tempo livre que lhe permitisse dedicar-se à concretização de outras actividades para si indispensáveis (principalmente a prática da escrita, da leitura, da música e das caminhadas urbanas ou na natureza) optou por uma carreira no ensino, tendo sido professor de Geometria Descrita e de Artes Visuais, no ensino Secundário.
No que respeita à prática da escrita, considera que tudo o que até hoje escreveu, sejam os seus Diários, sejam os seus Registos de pesquisa, seja a sua “Obra” poética propriamente dita, são meras ficções, nas quais não se explicita qualquer retrato mais ou menos desfocado de quem o indivíduo Paulo M. C. Ferreira na verdade é.
Em ralação à sua “Obra” poética, e assumindo as suas contradições pessoais, o autor (ele próprio uma figura ficcionada) decidiu distribuir os livros que a constituem em dois grupos, antagónicos quanto aos seus temas e conteúdos: “A parte do lado da vida, em vida” e “A parte do lado da morte, em vida”. No primeiro grupo é evidenciada uma enorme vontade de viver diferentemente, enquanto que no segundo grupo se revela a constatação da impossibilidade de realização dessa aspiração.
Paulo M. C. Ferreira tem vários livros publicados em edição de autor: O salto em frente (2019), Incontornável (2019), O rumo escolhido (2019), Captura falhada seguido de A verdade oposta (2020), Casa com terraço (2020), Plano de desvanecimento (2021), Claridade a descoberto (2021), Pequenos remoinhos de lucidez (2021) e Dinâmicas de alteridade (2022).
Menciones de Prensa y Enlaces de Interés
No tiene menciones en prensa todavía
No hay booktrailer disponible
No tiene menciones en prensa todavía
Tu plataforma online de venta de libros Los libros, nuestra pasión. La tecnología, nuestra ventaja
¡Únete a nuestro nuevo canal de Telegram para no perderte ninguna novedad!Unirse ahora
Detalles técnicos de la Edición
Información sobre la preventa
Los libros comenzarán a enviarse a partir de la fecha establecida como final de la preventa. En caso de haber agregado más de un título diferente en su carrito de la compra, se aplicará la última fecha de preventa de cualquiera de los libros.