Os seus estudos sobre Guerra Junqueiro apresentam‑se‑nos como genial, definitiva e exaustiva avaliação estética da obra deste poeta que se insere na linha da grande poesia de pensamento de expressão portuguesa, superiormente representada por Camões / Antero – Junqueiro (da escola de Coimbra) / Pascoaes – Amorim (que fecham o ciclo).
Em GUERRA JUNQUEIRO E A SUA OBRA POÉTICA, Amorim de Carvalho: – faz a revisão, com exemplificação intensiva, da obra junqueiriana que é posta no lugar glorioso de que foi desalojada pelos preconceitos modernistas; – explica as inquietações sociais e filosόficas do poeta (Junqueiro não é um filόsofo mas um poeta filosόfico) através duma séria transmutação compreensiva do pensamento poético para o pensamento discursivo; – estuda o processo simbόlico da poesia, a retόrica que é defendida das ideias-feitas, o poder satírico‑caricatural e o lirismo relacionado com aquela retόrica, o bucolismo e o profundo saudosismo de Junqueiro, apresentados na sinceridade biográfica do poeta, que dão raizes à sua crise religiosa; – procede à ousada revisão do problema das influências sobretudo de Baudelaire e Victor Hugo; – dá, com grande originalidade, uma atenção muito especial ao imenso simbolismo junqueiriano; – apresenta, com grande objectvidade, as relações literárias entre Junqueiro e Antόnio Nobre, corrigindo gravíssimos erros interpretativos generalizados até à publicação desta obra; – e empreende os estudos estético e psicolόgico da versificação (sobretudo na sua faceta nobre que é o ritmo verbal) e do estilo junqueirianos.
ISBN/13:
Num. Páginas:
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Encuadernación:
Año:
Editorial:
Idioma:
Temática:
9789897826344
260
170x240
Tapa blanda
2023-02-22 08:56:06
Mário Brito Publicações Unipessoal, Lda | 5livros
Portugués
Estudios literarios: poesía y poetas (DSC)
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AMORIM DE CARVALHO (1904‑1976), poeta, esteta e filόsofo, é a maior compleição crítica portuguesa. Meticuloso na análise, a sua inteligência apresenta‑se igualmente preparada para as largas sínteses. Na teoria da estética, ele chamou insistentemente a atenção para os valores de realidade e a inteligibilidade, para uma firme valorização do que denominou: nomia estética. A sua obra veio, pois, a redundar em vigorosa oposição ao chamado «modernismo». Não houve, em nenhum país, naquele domínio do conhecimento, uma teorização tão sistematizada e fundamentada científica e filosòficamente como a sua.
Os seus estudos sobre Guerra Junqueiro apresentam‑se‑nos como genial, definitiva e exaustiva avaliação estética da obra deste poeta que se insere na linha da grande poesia de pensamento de expressão portuguesa, superiormente representada por Camões / Antero – Junqueiro (da escola de Coimbra) / Pascoaes – Amorim (que fecham o ciclo).