O 25 de Abril de 1974 tinha acabado de acontecer. O amor entre Ana Rita, filha de um brasileiro de torna-viagem, e Pedro Quaresma, de ascendência cigana, conduz-nos a uma viagem num tempo que já não volta mais. Aqui redescobrimo-lo, assim como o amor e o sexo… «desligada dos sentimentos, a sexualidade desdobra-se como um deserto onde se morre de tristeza» (Milan Kundera). Fazer poemas e escrever cartas apaixonadas deixaram de fazer parte do ritual de iniciação amorosa: tornaram-se obsoletas mas, no entanto, fazem parte da nossa memória colectiva, são documentos preciosos para o estudo da História das relações amorosas e das Mentalidades. Hoje é difícil falar daquele romantismo onde sonhar com um beijo, muitas vezes roubado, era um troféu. Falar de amor é conversar sobre o verdadeiro sentido da vida, é o sentimento que lhe dá cor e prazer. Como afirmou Salman Rushdie, «(…) O amor é o único assunto. Na vida humana tudo é acerca do amor ou da sua ausência.»
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