O corpo documental que surge neste primeiro volume faz parte de um conjunto documental investigado pelo autor há 22 anos em vários Arquivos Nacionais. Foi apresentado em tese de Mestrado (2001) e em tese de Doutoramento (2011). Neste volume são apenas transcritos os contratos realizados entre os mais diversos artífices setecentitas e os juízes das igrejas, incluindo os fregueses, para as obras realizadas em igrejas, capelas, e obras particulares e públicaas em Penaguião, encontrados no Arquivo Distrital de Vila Real (ADVR). Destes contratos retira-se que a complexidade processual que envolvia a realização destas obras setecentistas é inequívoca. Por ela se pode estabelecer uma cronologia precisa, desde a projecção à execução, além de outros elementos, tais como os seus intervenientes desde a entidade contratante aos contratados, fiadores e abonadores. Aos mestres era pedida a responsabilidade da obra através de contrato que, muitas vezes, culminavam em escritura pública, assumida nos apontamentos que subscrevia, mas cuja chancela poderia ter várias origens: o próprio mestre, o juiz da igreja, um ou outro religioso, entre outros. O preço das obras era estipulado em arrematação, normalmente pelo lance mais baixo, na rua pública ou no adro da igreja. E estas, depois de arrematadas poderiam ser trespassadas a outros mestres. Os pagamentos eram feitos em prestações várias, assim que os mestres revisores, normalmente dois, e escolhidos por ambas as partes, o entendessem, exigindo um prazo de conclusão, coincidindo, regra geral, com o calendário religioso. Alguns mestres trabalharam em parceria (ou equipa), constituindo autênticas oficinas locais e sociedades.
ISBN/13:
Num. Páginas:
Tamaño:
Encuadernación:
Año:
Editorial:
Idioma:
Temática:
9789897822629
200
160x235
Tapa blanda con solapas
2021-03-10 12:02:16
Mário Brito Publicações Unipessoal, Lda | 5livros
Portugués
Divulgación científica (PDZ)
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Armando Manuel Gomes Palavras, é Licenciado em Belas Artes (Pintura), Doutorado em História, na área específica de História da Arte, e Investigador integrado do CITAD, Centro de Investigação em Território, Arquitectura e Design, do ILID (Agrupamento de Centros de Investigação), financiado pela FCT (Fundação para a Ciência e a Tecnologia), desde 2010.
Nos últimos seis anos publicou, na sua área académica, vários artigos em revistas como Brigantia (Bragança), Tellus (Vila Real) e Beira Alta (Viseu).
Actualmente é colaborador assíduo na 9 séculos-revista da lusofonia (Guimarães).
Publicou recentemente (2020) ensaio sobre a Bandeira processional de Lagoaça (Ed. EXOTERRA).
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