«O amor como leitmotiv é apresentado em movimento dialético e ascensional que parte do corpo para as ideias, do concreto ao abstracto, percorrendo os diversos poemas com uma energia tão viva e cativante como também paralisante e perturbadora. Assim sucede porque neste retrato totalizante do amor a autora não esquece Eros e Thanatos, as duas pulsões básicas: Eros que sintetiza as pulsões de vida, da líbido, mas também da criação e da cooperação e Thanatos como desejo inconsciente de morte presente na violência destemperada da paixão, no ciúme eterno e no erotismo do irresistível. Deixemos então que estas forças ancestrais, que nos constituem, nos percorram a pele com a sua força magnética, nós que estamos sempre a meio-caminho... deixemo-nos precipitar neste abismo de irremediável saudade cósmica, pois isso é talvez o máximo que podemos ainda ter: talvez aí resida o lugar da revelação que não é mais do que o desocultar... do que sempre esteve aí em grande silêncio e segredo…» in Prefácio de Teresa Lousa
ISBN/13:
Num. Páginas:
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Año:
Editorial:
Idioma:
Temática:
9789898574435
108
148x210
Tapa blanda con solapas
2020-12-13 22:34:50
Cordão de Leitura, Unipessoal, Lda
Portugués
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Cecília Barreira é Investigadora Integrada no CHAM - Centro de Humanidades e Professora de Cultura Contemporânea na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Desde 1981 já publicou diversos livros de ensaio sobre Pensamento Contemporâneo e alguns de poesia. O seu mais recente de poesia é Todos Os Pecados Do Mundo, Labirinto (2014) e o de ensaios Quirino de Jesus E Outros Estudos, Sítio do Livro (2017). Foi pioneira na temática da tese de doutoramento em 1991 ao se debruçar sobre o quotidiano da mulher burguesa entre 1890 e 1930. Mas o seu ensaísmo mais incisivo é sobre o Pensamento Português, séculos XIX e XX. O seu primeiro livro de poesia data de 1984, com o título Lua Lenta, Europress (1984) e o de ensaio Nacionalismo e Modernismo/de Homem Cristo Filho a Almada Negreiros, Assírio & Alvim (1981). Participou com artigos em inúmeros periódicos e, actualmente, publica com regularidade nas revistas «Incomunidade» e «Athena».
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