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«Existem numerosos mal-entendidos acerca do que outros «desconstrucionistas» e eu mesmo tentamos fazer. É totalmente falso pretender que a «desconstrução» é uma suspensão de referência. A «desconstrução» está profundamente preocupada com o outro da linguagem. Sou sempre surpreendido pelas críticas que vêem no meu trabalho a declaração de que não há nada para além da linguagem, que estamos aprisionados na linguagem. É exactamente o contrário. A crítica do logocentrismo é acima de tudo a procura do outro e do outro da linguagem. Todas as semanas recebo comentários críticos e estudos sobre a «desconstrução» que partem da hipótese de que aquilo a que chamam «pós-estruturalismo» leva a dizer que não existe nada para além da linguagem, que estamos submergidos pelas palavras – e outras estupidezes do mesmo género. A «desconstrução» tenta, certamente, mostrar que a questão da referência é muito mais complexa e problemática do que as teorias tradicionais supõem. Ela pergunta mesmo se o nosso termo «referência» é verdadeiramente adequado para designar o outro. O outro, que se situa para além da linguagem e a intima, não é talvez um «referente» segundo o sentido normal que os linguistas lhe concederam. Mas distanciar-se das estruturas habituais de referência, desafiar ou complicar as nossas hipóteses comuns sobre a linguagem, não conduz necessariamente a dizer que não há nada para além da linguagem.»
Jacques Derrida
Fernanda Bernardo é professora de Filosofia na Universidade de Coimbra.
Filosoficamente posicionada na Desconstrução é tradutora de vários títulos de J. Derrida, de J.-L. Nancy, de M. Blanchot, de H. Cixous e de E. Lévinas, e é autora de diversos títulos neste idioma do filosófico, de que aqui se lembram Lévinas Refém (2012); com G. Bensussan, Les équivoques de l’éthique/Os equívocos da ética (2013); «L’athéisme messianique de Derrida» (2014); Endereçamentos. Saudando Jean-Luc Nancy em Coimbra (2014); «De la Destruktion à la Déconstruction: de la mort et de la peine de mort» (2016); «Ecos do silêncio: o pensamento do poema de Derrida e o meridiano po-ético de Celan» (2016); «Derrida e o Cinema» (2017); «Derrida – toujours déjà “politique”. Écriture – Parjure – Pardon» (2018) ; «Dar à língua & Femininizar. Cixous – Derrida: da différance sexual às diferenças sexuais»; com Jean-Luc Nancy, Michel Lisse e Cristina de Peretti, Derrida lecteur de Heidegger (après les Cahiers noirs) (2018) e, com outros, Escrita’s da Resistência (2018).
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