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As estatísticas europeias sobre a prática do desporto e da actividade física, colocam Portugal, desde sempre, nos últimos lugares em termos europeus. Todavia, nos anos mais recentes, a percentagem de praticantes em relação à totalidade da população tem estado a diminuir, demonstrando a ineficácia da estratégia seguida desde o início do novo século, com o objectivo de aumentar significativamente o seu número.
O desporto para todos é sistematicamente apresentado pelos responsáveis governativos e outros dirigentes, como o objectivo a alcançar pelos projectos de que são autores. Contudo, verifica-se que se trata, sobretudo, de utilizar um “slogan” cómodo, de fácil penetração e aceitação consensual, pois nunca foram criadas condições mínimas para o traduzir em termos concretos como uma prática colocada ao alcance das populações.
O desporto para todos, foi concebido no âmbito da UNESCO nas décadas de 60/70, como uma forma de resposta à necessidade expressa de forma cada vez mais intensa pela generalidade da população, em aceder a um conjunto de práticas motoras diversificadas. Essa exigência resultou de uma progressiva tomada de consciência da importância dessas actividades para o desenvolvimento integral da criança e do jovem, da manutenção da força de trabalho, da melhoria da qualidade de vida e do bem estar dos adultos, e da resistência ao envelhecimento dos mais idosos.
Tratava-se de uma nova forma de entender o desporto, que procurava criar condições de acesso para qualquer indivíduo, fosse qual fosse a sua situação de vida, de saúde, de trabalho e de integração social. Esta concepção rapidamente se expandiu à escala mundial, afirmando-se como uma importante forma de democratização da prática do desporto. Todavia, em Portugal, nunca chegou a concretizar-se de forma institucionalmente organizada, podendo dizer-se que “morreu à nascença”. Desta forma o processo de expansão do desporto nunca conseguiu concretizar-se de forma idêntica à da maioria dos outros países europeus.
Este ensaio procura demonstrar os erros cometidos e suas causas, formulando hipóteses explicativas de que procura extrair conclusões para a mudança que se impõe.
O debate fica em aberto.
Alfredo Melo de Carvalho é licenciado em educação física pelo antigo INEF. A sua experiência profissional concretizou-se por cerca de 60 anos, desempenhando diversas funções e assumindo várias responsabilidades. No Ministério da Saúde desenvolveu uma intensa actividade como responsável por um serviço que procurava melhorar as condições educativas das crianças que habitavam nos antigos “asilos” para orfãos e abandonados. Todavia, foi ao Sistema Educativo que dedicou o essencial da sua vida profissional, tendo desempenhado funções como professor da sua especialidade em escolas públicas e privadas de todos os graus de ensino, integrando, a partir de 1974, o quadro da Inspecção Geral da Educação onde foi inspector geral durante 28 anos.
Também na estrutura do Poder Local desenvolveu uma intensa acção de natureza política e técnica, quer como vereador, quer como assessor e consultor nas áreas da cultura, da educação e do desenvolvimento social, junto de inúmeras câmaras municipais disseminadas pelo país.
A problemática da educação física e das diferentes formas do desporto, constituiu uma das suas preocupações mais marcantes, procurando sempre acompanhar a actuação prática com a conceptualização teórica. Neste campo publicou mais de 200 artigos, e duas dezenas de livros. Destes destacam-se: Aspectos Educativos da Corrida, O Desporto Educativo Escolar, Pedagogia Concreta na Educação Física, Função Social do Clube Desportivo, Cultura Física e Desenvolvimento, Violência no Desporto, Desporto Escolar e Nova Escola, Desporto e Autarquias Locais, Associativismo Desportivo, O Dirigente Desportivo Voluntário, Desporto Popular, Desporto na Cidade, Democratizar o Desporto, Carta Aberta ao Sr. Ministro da Educação, O Conflito na Educação e outros.
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