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Incentivado por alguns familiares e amigos, que quando falávamos sobre Angra do antigamente, diziam-me que devia passar estas lembranças ao papel para memória futura, de uma cidade onde essas memórias podiam desaparecer. Li algures, que quando um individuo se reforma ou morre, é mais uma biblioteca que desaparece, quero deixar aqui nesta pequena publicação, algumas páginas de um livro da minha biblioteca. Tem uma exceção um texto sobre a revolução do 25 de Abril, porque foi um tempo muito marcante para mim, que queria que ficasse também aqui expresso.
De certeza que outros conterrâneos, terão outras memórias sobre estes e outros tempos, que também aqui queria incentivá-los a passá-las a escrita.
Estas memórias referem-se às décadas de quarenta e cinquenta do século vinte, tempos muito importantes para a cidade, alturas de transição de um passado descontraído, talvez medievo, para a conturbada atualidade.
Até sempre…
Humberto de Borba, de nome completo Humberto Fernando Martins de Oliveira, nasceu em 15 de novembro de 1940, na Travessa do Fanal, freguesia de São Pedro, concelho de Angra do Heroísmo. Frequentou as escolas infantil, primária e secundária em Angra do Heroísmo.
Possui licenciaturas; em Engenharia Civil pela F.E.U.P – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e pelo P.E.U.S – Programa de Ensino Universitário para Seniores, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo defendido a tese de monografia no final do curso Angra na Visão de Linschoten.
Possui o curso Formação de Formadores, estando inscrito na “Bolsa Nacional de Formadores”. Ministrou vários cursos de formação nas áreas da Construção Civil.
A convite do Professor Doutor João Carlos Garcia, regente da cadeira de “História da Cartografia” na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, dá anualmente as aulas de Cartografia Urbana, dando como exemplo, a carta de Angra de 1595 (Linschoten).
Realizou diversas conferências, nomeadamente no âmbito dos trabalhos realizados, sobre a Evolução Cartográfica dos Açores e a Carta de Angra de 1595 (Linschoten), na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Reitoria da Universidade do Porto, nas cidades do Porto, Lisboa e Angra do Heroísmo.
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