Numa pequena e moderna cidade de província, tudo é novo, até os viveres das gentes que mais não são do que os colonos de umas quantas dunas cobertas por pinhais, tendo a Norte a Aldeia de Brescos, a nascente a cidade de Santiago do Cacém, a Sul o Complexo Industrial de Sines e a Oeste o imenso lago que nos separa do continente americano – o Atlântico.
Será num bar de um qualquer lugar, o sítio privilegiado para se identificar uma população residente, os seus hábitos e comportamentos, que terão sempre de evidenciar a natureza das suas diferenciadas origens.
Acompanhando o dia-a-dia do Luís Santos, o barman, e do Aristides Salsedo, cliente desde primeira hora, ou talvez um pouco antes, fornecedor das playlists que se faziam ouvir ao longo das noites, e através das quais se realizava como radialista, que sempre ambicionou ser, cruzamo-nos com as ditas vivências, recordações e anseios de uma população ‘pr’áki’ deslocada.
Quando a vida caminhava de feição a essa sociedade e ao nosso bar, eis que surge o interesse de uns investidores chineses, na sua aquisição e possível transformação. Entretanto, pouco tempo depois da venda, aconteceu o surto pandémico do ‘Covid19’.
O Boteco, esse local onde se cruzava meio mundo, berço de vivências mil como cantaria o poeta…
Bem, o melhor, será lerem para aferirem o fervilhar de uma cidade nova, moderna na sua conceção, em que a sociedade residente se ia tentando adaptar, com base nos seus comportamentos e vivências anteriores.
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9789895860265
116
160x235
Tapa blanda con solapas
2025-01-10 10:29:21
Mário Brito Publicações Unipessoal, Lda | 5livros
Portugués
Ficción moderna y contemporánea (FA)
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José Manuel Claro
Nascido em Setúbal a 30 de junho de 1951, viveu nas margens do ‘Pátrio Sado’, como lhes chamou Bocage, até aos trinta anos, onde desportivamente, representou o Clube Naval Setubalense em natação e o Vitória Futebol Clube em andebol. Foi nesta cidade que igualmente iniciou a sua atividade profissional, trabalhando como administrativo na Segurança Social.
Contratado por uma petrolífera, rumou em 1980 ao Complexo Industrial de Sines, tendo-se radicado na moderna cidade de Vila Nova de Santo André, onde atualmente vive. Na petrolífera desempenhou as funções de Inspetor de Equipamento Estático.
Em 2015, retirou-se das lides profissionais até aí desempenhadas e ingressou no Ensino Superior, para se licenciar em Comunicação Social, tendo então, iniciado uma série de novas atividades, colaborando com jornais e algumas estações de rádio.
Por volta do ano de 2014, iniciou-se na atividade da escrita, textos que publica diariamente na sua página do Facebook, um misto de diário e de crónica, uma coluna a que chama ‘A Minha Querida Coisa’.
No jornal ‘O Leme’, assina quinzenalmente uma ‘Crónica da Quotidiana Vivência’ e colabora na elaboração do dito Órgão de Comunicação. Igualmente colabora com o boletim da ARGE – Associação de Reformados da Galp Energia.
Nos tempos presentes, aventurou-se na publicação literária, iniciada com o presente livro, ‘O Conto do Boteco’, a que certamente se seguirão alguns outros, baseados na compilação dos trabalhos escritos na última década.