O escrito que se segue, não sei se lhe posso chamar história, resulta de toda uma vida a ouvir e a ver o que se passava neste pequeno mundo que é o meu.
Não tenho nenhuma pretensão a escritor, isto é o que eu quero contar, e não me parece que escreva outra coisa parecida na forma.
Fui ouvindo, vendo e vivendo coisas que me ficaram na memória, pensei sobre elas e se não as esqueci, acho que tem interesse contá-las. Tentei encadear o texto como se fosse uma coisa continua, quando na verdade são acontecimentos dispersos, distantes no tempo e no espaço, que eu torci de modo a caberem na narrativa que queria construir.
Ouvi histórias contadas por gente próxima, familiares, amigos, colegas de trabalho, camaradas da tropa e também coisas que escutei sem querer de pessoas totalmente desconhecidas, alguns pedaços foram totalmente inventados por mim. Cosi estes factos de forma a transmitir uma ideia de vida que fosse uma espécie de ideal, sobretudo combater a soberba que me parece ser a fonte de todos os males.
(…)
ISBN/13:
Num. Páginas:
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Encuadernación:
Año:
Editorial:
Idioma:
Temática:
9789897829741
168
160x235
Tapa blanda con solapas
2024-10-02 13:06:51
Mário Brito Publicações Unipessoal, Lda | 5livros
Portugués
Cuentos (FYB)
Maximino Jorge Loureiro, nasceu no seio de uma família de lisboetas em Maio de 1953. Escola primária em Alfama, na Cantina Escolar e escola industrial em Belém.
Começou a trabalhar com o pai em reparações de caixas registadoras.
Foi para a tropa dois dias antes do 25 de Abril e em Outubro embarcou para Luanda para fazer um curso de Comandos.
Regressa pouco antes da independência de Angola.
Casa em 77 tem uma filha em 78.
As caixas registadoras mecanicas começam a acabar e ele vai aprender a profissão de técnico de prótese dentária.
Na década de 90 tira em regime pós laboral o curso de prótese na Faculdade de Medicina Dentária de Lisboa.
Reformado em 2018 veio para Arraiolos com a mulher de onde raramente saem.