Poesia, Fados e Destino

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Em todos nós há um vendaval de sonhos, possivelmente os sonhos todos juntos que, no hemisfério da poesia e do fado, se encontram na mesma estrada, com vista ao cumprir de um destino ... Particularmente, duas letras do Ricardo Louro, perdão, duas letras do fado do Ricardo Louro, me tocam, porque elas, para mim, encerram tudo aquilo que nós possamos pensar em termos criativos sobre o vendaval ... Os sentimentos podem manifestar-se de várias maneiras, mas, é importante que se manifestem com garra, com força, com naturalidade e com uma autenticidade humilde que de forma singela nos faça encontrados com o poeta, o poema e o interprete, que tem que estar ciente desta triangulação, para que, o vendaval se manifeste, se revele e permita ser desfrutado de forma, a que, a mensagem, passe e atinja, mesmo que dentro de um Caos Iniciático, o Sonho Universal de Harmonia. Um Saber-Conhecer partilhado, porque compreendido e vivido ... Dois poemas, dois fados, dois vendavais de sonhos: O primeiro, Doce Madrugada (pág. 60). Aqui o poeta fala-nos em vários espaços-tempo e, o seu sentir, a sua identidade vagueia entre a noite, o silencio e a sua relação com este espaço solitário e solidário, numa comunhão que o aproxima da terceira pessoa, através do anseio de um abraço que mais que físico é emocional e passivo. Uma relação forte mas assumida em todas as suas dimensões pelo autor - o Ricardo - na sua forma física e nas marcas que deixam na sua espiritualidade e na forma de viver dentro do vendaval de sonhos desta vida, onde todos nós, caro leitor, temos uma dada participação, quer mais passiva quer mais activa, mas sempre necessária, imprescindível e preciosa, para que, o caminho, se faça e o destino se cumpra. O segundo, que abre a primeira página de "Poesia, Fados e Destino", Vendaval de Sonhos (pág. 25), nasce dentro do poeta e mantém uma vivência sentida e não esquecida. Encontra os ecos da saudade revoltada e os sons inequívocos de uma entidade assumida, consciente, nessa dimensão actuante no hemisfério poetico-cultural onde agitará as Águas, no sentido de um maior respeito e dignificação do Eu e dos direitos do ser humano, na defesa do direito à liberdade e à libertação do individuo dos tabus e rotulagens ... Que prossiga em frente e que com o seu caminho individual deixe a sua marca, característica e interventiva, nesta nossa sociedade, para tantas coisas amorfa, indiferente e por vezes até cruel. Vendaval de Sonhos? ... Vendaval de emoções que se torna avassalador e nos transcende na excepcional interpretação da nossa "querida e tão amada", primeira dama do Fado, Celeste Rodrigues que, adoça e torna mais sentido este Vendaval do Ricardo: Vendaval e Ricardo! Tão sentidos e tão queridos ... Obrigado Ricardo e que possa ser efectivamente um Vendaval de Sonhos, no Sonho da realidade desta Vida... Bem-hajas José Fialho Penedrais, 14 de Março de 2016

ISBN/13:

Num. Páginas:

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Editorial:

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Temática:

9789892064727

158

140x210

Tapa blanda con solapas

2024-05-27 09:01:17

Euedito

Portugués

Poesía (DC)

Ricardo Maria Silva Louro nasceu em 1985 em Évora. Natural de Monsaraz onde viveu nos primeiros tempos da sua vida e onde assentam as raízes das suas origens familiares ganhou um Amor e uma espécie de devoção a esses campos Alentejanos. Por lá passou uma infância diferente... Os Avós maternos foram o seu porto de abrigo ao iniciar esta imensa viagem sobre a terra. Manuel Francisco Louro um homem rígido mas coerente e integro com uma incomunicável ternura no olhar e Clarisse Ramalho dos Reis senhora de um imenso coração, católica/Cristã, dona de uma fé inabalável, sempre disponível para os outros, esposa, mãe, amiga e avó extremosa. Dois seres que o viriam a marcar para sempre. Desde cedo começou a escrever enveredando pelo mundo da Poesia. Aprendeu do avô o gosto pelo fado e da avó o amor à poesia e à religião. Na família conta nos costados com um extraordinário filósofo , teólogo, escritor e poeta, o Padre António do Carmo Martins, um verdadeiro humanista de quem diz ter lido os primeiros versos na infância mal aprendeu a ler. Primo da sua avó, já idoso, mantinha uma relação de amizade com a família. E os livros que publicava entravam constantemente naquela casa do Outeiro em Monsaraz. Não era rapaz de amizades. Ao contrário do que lhe conhecemos hoje era um jovem tímido, reservado e pouco extrovertido. Sentia-se, diz ele nos seus versos, inadaptado ao meio e o meio a ele. Um miúdo diferente. E tudo o que é diferente é apontado. Foram assim os primeiros anos do Ricardo. Sonhava muito. Talvez por ser poeta sem saber. Sentia-se mal. E por isso escrevia. Aos dez anos mudou -se para Évora. Local onde moravam os pais e o irmão. A mudança não foi fácil. Nunca quer falar disso. Diz que os poemas que escreveu contam tudo. Foi duro e difícil para si. Novo mundo. Outras gentes. Nova realidade. O tempo passou e o Ricardo fez o seu percurso escolar e académico. Estudou Secretariado, Animação Social, Turismo e Desenvolvimento e frequentou dois anos do curso de Teatro do Departamento de artes da Universidade de Évora. Conta hoje com uma síntese poética composta por diversas obras publicadas. Começou a publicar livros em Novembro de 2009 e nunca mais parou. Participou em programas de televisão, rádio, jornais, revistas, sites, YouTube ... Senhor de um imenso Coração, sempre se entregou e doou a nobres causas. Um Voluntário face às necessidades dos outros. Com um Espírito dinâmico e crente, acreditar em Deus sempre foi seu escudo, viver e passar uma mensagem Cristã seu objectivo. Costuma dizer que não basta acreditar em Deus é preciso viver única e exclusivamente para Deus! Identifica-se com a Monarquia. Tem D. Amélia de Orleães de Bragança como sua Rainha de eleição e reconhece D. Duarte e D. Isabel de Bragança como os digníssimos descendentes dos nossos antepassados gloriosos e Chefes da Casa Real Portuguesa. É membro/Cavaleiro da Real Guarda de honra da Casa Real Portuguesa, membro da Real Confraria de São Dom Nuno de Santa Maria Alvares Pereira, da Real Irmandade da Santa Cruz e Passos da Graça de Lisboa e da Irmandade do Senhor Jesus dos Passos de Évora. Devido ao grande amor que sempre teve e dedicou a Nossa Senhora foi um dos principais fundadores e mentores em Évora, na Igreja de Santo Antão, no ano de 2018, da Real Irmandade de Nossa Senhora da Saúde de Évora da qual se tornou o seu primeiro Juiz. Cruzou-se um dia com Maria Flávia de Monsaraz que o levou a encarar a vida e o mundo com outros olhos. Daí nasceu um Ricardo mais amplo, mais profundo, mais sincero. Encontrou a Alma e entregou-se ao coração. Mais tarde encontrou-se profundamente com o Fado na pessoa da grande fadista e amiga Celeste Rodrigues que lhe veio abrir outro caminho para si e dentro si. Às vezes vejo-lhe brilhar os olhos quando recorda as palavras da amiga Celeste Rodrigues: "Ricardo ... pão, azeitonas e os seus versos e estou satisfeita!" Por vezes vejo o quanto ainda lhe pesam as imensas saudades de Flávia de Monsaraz e Celeste Rodrigues. A poesia, o fado e a fé são os meios que utiliza para chegar ao coração de Deus e à Alma dos seus pares. De facto noto que em cada obra que publica um novo Ricardo se nos apresenta, comunica, revela ... Bem-haja querido Amigo.

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