Rio Percorrido (pedaços de vida) é uma colectânea de poemas avulsos, anacrónicos e desassossegantes, instantâneos de alma derramados no papel, em pedaços sangrantes de vida e angústia. Revela-nos o seu autor que, exaltada e inquietamente, questiona o sentido da existência humana, o seu significado, a repetição eterna das suas idiossincrasias e iniquidades. No seu universo poético perpassa longamente a dor incessante do sofrimento humano, a injustiça e o questionamento da existência de Deus. O amor, com a inevitável mágoa e decepção que dele emana, é apresentado como um reduto de esperança, como candeia essencial à vida e que lhe dá o seu significado último.
«(…)Ser poeta é amar, amar desenfreadamente Como um louco que imola o coração Mesmo quando tudo lá fora é frio, fatalidade, átomo que morre.»
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