A arte funerária privada egípcia possuía mecanismos de reprodução de discursos sociais, para o mundo físico; e mágicos, para o pós - vida. No mundo “real” a arte atuava como um instrumento de negociação de identidades sociais. Todavia, na sua dimensão transcendental, ela dependia de uma linguagem distinta. Foi desenvolvida uma linguagem sutil e repleta de simbolismos criptografados nas “entrelinhas” das aparências daquilo que era retratado visualmente. Jogos de palavras, trocadilhos mágicos, a presença de certos objetos numa cena e até mesmo a linguagem gestual das figuras representadas devem ser cuidadosamente analisadas para que todo o potencial simbólico do ícone possa ser revelado.
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